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Archive for junho \29\-03:00 2010

de Hugo Lacerda

Sol refletindo na água
cristalina
do lago,
gansos a nadar,
quando olho
relaxadamente.
Pedaço importante de verde
em meio a tanta seca,
deserto com simpático oásis.
Brisa matinal em campo
florido
a perder de vista.
Calor debaixo das cobertas
em manhã
terrivelmente fria.
café quentinho ao pé do fogão de lenha
aquecendo a cozinha,
temperando o papo
que de tão bom
poderia ser interminável.

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de Nanda Silva

Sentada na beirada da janela, enquanto alguns andares abaixo a vida corre em seu curso previamente traçado no livro do Destino. Somente observando, como platéia atenta do teatro fantástico da rotina diária. As pessoas passam, alheias ao olhar. Seguram suas bolsas ou escondem as mãos vazias nos bolsos sem olhar para cima e sem imaginar que são vistas.

Eu vejo.

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Amanhã teremos mais um lançamento de livro aqui no Sebinho. O livro “Violência no Trabalho: Perspectivas da Psicodinâmica, da Ergonomia e da Sociologia Clínica”, organizado pela Professora Doutora Ana Magnólia Mendes, da Universidade de Brasília, “discute as relações entre a organização do trabalho, dimensões psicológicas, sociais, políticas e ética da violência, o sofrimento humano decorrente destas práticas e seus efeitos sobre a saúde do trabalhador”.

O lançamento acontecerá amanhã, dia 29, e começa às 19:00hs.

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por Kermerson de Aquino Macêdo,
da equipe Sebinho

Acordou cedo, muito cedo. Para ser bem preciso, às 5:00 hs, se é que se pode achar isso muito cedo, há pessoas que consideram, sim, e ele é uma delas. Detalhes são importantes em nossas vida? Na verdade, seria se esses detalhes forem importantes para serem relatados. Ele se levanta, senta-se na beirada da cama pensando como será seu dia. Normalmente, seu dia é considerado um dia comum, como os outros dias de outras pessoas. A questão é avaliar o que é considerado um dia comum. Será que já se pensaram nisso? Eu já. Muitas vezes… Vai ao banheiro, primeiro olha-se no espelho, mas não um simples olhar, é uma análise em relação ao que vê. Seu corpo congela, percebe-se, nitidamente, que ele não está lá, ele, realmente, não está lá. Algo transcendental aconteceu ali. Será que todos momentos de auto reflexão são assim? Isso me assusta.

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 O Mesmo e o Diverso: Olhares Sobre Cultura, Memória e Desenvolvimento

Organização: Milene Silveira Gusmão e Edson Farias

Editora: UESB, Vitória da Conquista (BA), 2010.

Os textos reunidos nesse livro estão pautados pelas maneiras como cultura e economia fazem duetos, repercutindo seja no plano das políticas públicas seja naquele da produção e do acesso aos bens simbólicos. Ou, ainda, no que diz respeito às maneiras como diferentes mediações participam da atualização de matrizes culturais, deixando margens para redefinir a cognição sobre os enlaces de tradição e modernidade; campo e cidade; erudito, popular e massivo; ocidente e suas alteridades étnicohistóricas. Deste modo, são objetos de análise e reflexão as intercessões dos sistemas de práticas lúdico-artísticas com os sistemas técnico-informacionais, com as dinâmicas e circuitos dos distintos mercados, com as razões do Estado-nação e, sobretudo, com as repercussões desses aspectos nas permanências e nos remanejamentos próprios à esfera cultural.

 Práticas Culturais nas Redes e Fluxos da Sociedade de Consumidores

Organização: Edson Farias

Editora: Verbis, Brasília, 2010.

 

Composto de duas partes, o livro procura, de um lado, evidenciar de que maneira a inserção do tema do consumo impacta debates centrais no âmbito das Ciências Humanas e, também, assinalar a definição de uma agenda rica e ainda pouco explorada de pesquisas em que se entretêm cultura e economia. De outro, os exercícios analíticos e interpretativos realizados e aqui apresentados registram soluções de tratamento dos objetos inscritos nessa mesma pauta.

 Os Outros: Ensaios sobre Identidade, Exclusão e Violência

Autora: Analia Soria Batista

Editora: Verbis, Brasília, 2010.

 

Os Outros é um livro de ensaios que principia criando um cenário onde se contorcem atores e circunstâncias, invocados e interpretados a partir do lugar ambíguo denominado “entre séculos”. Essa paisagem cospe obsessões individuais e coletivas mascaradas de preocupações da época. Essas dizem respeito  América Latina e a questão da identidade, o trabalho, seus déficits e excessos, a violência e a exclusão.

 

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Texto por Laura Mota*

É impossível ficar indiferente à leitura do poema “Os ombros que suportam o mundo” de Carlos Drummond de Andrade. A “desmistificação do mundo” é um tema tão atual e óbvio e, ao mesmo tempo, tão despercebido pelas pessoas, percorre o poema prosaico do autor de linguagem simples.

A linguagem simples (e não simplista) do autor, porém, não impede a profundidade que só a poesia é capaz de nos levar, assumindo, muitas vezes, uma postura quixotesca na tentativa de re-mistificar o mundo.

Segue então minha humilde “leitura/paráfrase” do poema de Drummond:

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John Michael Osbourne  hoje com 61 anos  sendo 32 anos de carreira solo, lança seu novo álbum de estúdio intitulado Scream, vale ressaltar que o último trabalho de Ozzy foi lançado há três anos. Um período curto, pois desde o clássico No More Tears (1991) o cantor só havia lançado três albúns até 2007, sendo Ozzmosis (1995), Down to Earth (2001), Black Rain (2007). Então, foi uma grande surpresa o novo disco de Mr. Madman.

Mr. Osbourne o Príncipe das Trevas

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de Rarache Rodrigues

Escrever é tarefa difícil para quem quer expressar a perda de um homem e cidadão que fez isso de forma surpreendente em sua longa vida.

José Saramago é a prova viva que valeu sobreviver à virada do século, basta olhar para sua obra e se satisfazer com a inventividade do gênio português. Criticado por sua acidez nos discursos, questionado por seu ateísmo, desvalorizado por seus conterrâneos em prol de uma falida ideologia religiosa.

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O tempo e os limites do corpo, estes companheiros ora traiçoeiros do humano, silenciaram ontem a pena e a fala de José Saramago. Os portais de notícias já se ocuparam nas últimas horas em elevar o tom dos elogios ao já grandioso escritor português, que dispensava elogios ou qualificações. Seria desnecessário, portanto, que nos juntássemos ao coro de eulogias e necrológios passionais que se espalharam em procissão por toda a internet lusófona. Todos os elogios, desnecessários como só os elogios a Saramago podem ser, já foram proferidos.

Seria também descabido comentar daqueles poucos que aproveitam o momento para destilar sua crítica ao morto que esfria. O que se pode dizer daqueles que o fazem? Em vez disso, mais cabimento teria deixar que as palavras que herdamos de Saramago, e as palavras daqueles que ainda as tem para dizer algo novo sobre o escritor, sejam nossa companhia neste momento de despedida.

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Bom dia, boa tarde e logo após boa noite, assim se divide o dia.

Fácil, são as três fases diárias.

E quanto à alma?

Bom, essa pra dividir é mais difícil.

Mas é possível?

Creio eu, por assim dizer, na verdade não sei…

Há objetivos em dividir a alma?

Boa pergunta…

Tomado o café, a refeição diária da manhã…

Alguns preferem leite a café, outros pingado.

O que não pode faltar é o pão de cada dia.

A alma agradece, lavam-se as louças.

…foi-se a primeira parte do dia… Quando a alma acaba de acordar.

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