Fora dos dois grandes centros culturais brasileiros (Rio de Janeiro e São Paulo), os acervos de museus de arte contemporânea, analisados por Emerson Dionisio, formam um conjunto heterogêneo de instituições preocupadas com a memória das artes visuais em nove cidades brasileiras (Brasília, Campinas, Campo Grande, Curitiba, Goiânia, Londrina, Olinda, Porto Alegre e Ribeirão Preto). O objetivo principal do autor foi comparar de que modo diferentes acervos de arte contemporânea são representados e divulgados no país.
A importância da abordagem residiu na comparação entre como museus públicos operaram a visibilidade de suas coleções de “arte contemporânea” nas últimas quatro décadas. Salões de arte, exposições, crítica especializada, arquivos, artistas, obras de arte são investigados pelo historiador na intenção de compreender todo um aparato institucional que produz e faz circular uma variedade de representações dos acervos estudados. Museus de fora evidencia como os processos de visibilidade da arte guardam algumas singularidades reveladoras, pois expõem um trânsito de representações institucionais e para-institucionais, que se movem para criar uma rede de legitimação da Arte Contemporânea, compreendida de modo diverso em cada comunidade artística pesquisada. Emerson Dionisio inscreve seu livro na intersecção entre diferentes áreas de conhecimento – História da Arte, História Cultural, Sociologia da Arte, Museologia e Patrimônio – transformando-o num estudo indispensável para se conhecer a história das artes visuais brasileiras em diferentes regiões brasileiras.
Bacana sua iniciativa de divulgar a Arte Contemporânea!
Também escrevo sobre História da Arte e Arquitetura, acho que você vai gostar do meu Blog, quando puder faça uma visita:
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